Cidades pelo Clima recebe visita técnica no âmbito de projeto internacional com Florianópolis

No âmbito do projeto “Design Estratégico Sustentável: Florianópolis como cidade piloto para a constituição de uma rede de cidades catarinenses visando a neutralidade climática”, uma delegação brasileira da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou, entre os dias 19 e 23 de maio, uma visita técnica a Lisboa. 

Este projeto, financiado pela FAPESC – Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina, conta com a colaboração da Cidades pelo Clima, e tem como objetivo desenvolver um modelo de transição climática para regiões urbanas e periurbanas no Brasil, com base em boas práticas já implementadas na Europa. 

A visita incluiu um programa completo de sessões técnicas, workshops e visitas de campo, abordando temas como: 

  • Construção sustentável e eficiência energética 
  • Urban Building Energy Modelling (UBEM) 
  • Regulação e políticas energéticas 
  • Mobilidade urbana de baixo carbono 
  • Mercados de carbono e compensação de emissões 

O encontro permitiu o intercâmbio de experiências entre equipas técnicas de Portugal e do Brasil, reforçando a cooperação em torno da ação climática local e da transição justa nas cidades. 

A visita reforça o compromisso da Cidades pelo Clima em promover a cooperação internacional, a partilha de conhecimento técnico e o desenvolvimento de soluções adaptadas à realidade de diferentes territórios. 

Florianópolis e as cidades parceiras em Santa Catarina posicionam-se, assim, como pioneiras no Brasil em alinhar estratégias locais com objetivos globais de sustentabilidade. 

Florianópolis como cidade piloto 

O projeto teve início oficial a 1 de abril, numa reunião de lançamento realizada em Florianópolis, com a presença do prefeito Topázio Silveira Neto, representantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Metrópole Digital da UFRN e do presidente do IN+, Paulo Ferrão, também membro do conselho da Missão Europeia “100 Cidades Climaticamente Neutras e Inteligentes até 2030”.